Elias Diá Kimuezo começou a carreira em 1950 como compositor no grupo “Ginásio”. Em 1956, surge como intérprete e tocador de bate-bate no conjunto Kizomba, do Sambizanga.
A sua constante frequência no Samba Kimúngua, na zona do Bungo em Luanda, onde residiam vários operários do Porto e dos Caminhos-de-ferro que tocavam e dançavam o Kinganje, fez com que descobrisse, aos 15 anos de idade, a sua vocação artística, que o leva a integrar-se na Turma do Margoso, como vocalista principal e tocador de bate-bate.
Dois anos mais tarde, muda-se para o agrupamento Os Kizombas, que naquela altura tocava nas farras do Salão Malanjinho, no Bairro do Sambizanga. Com o tempo foi-se aprimorando na arte de cantar e tornando-se cada vez mais conhecido.
Em 1972, pelo seu abnegado trabalho em prol da música, recebe uma estatueta referente aos “11 mais da cidade de Luanda”, que premiava as 11 figuras mais destacadas nas diversas áreas profissionais e sociais na cidade de Luanda.
Desde os meados da década de 60 que Elias Diá Kimuezo, pela qualidade do seu trabalho e a constância do seu desempenho, foi considerado como “O Rei da Música Angolana”.
Elias Diá Kimuezo tem no seu baú temas como “Leonor”, “Toy Sofia”, “Ressurreição”, “Caminho-de-ferro”, “Mwenho ua mundo”, “Nzala”, “Agostinho Neto” e “Samba Madié”.
Comentários da publicação (0)